Mais uma vez, nos dias 10 e 11 de junho (terça-feira e quarta-feira), houve grande mobilização de Oficiais (e várias Praças) das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares do Brasil (presença de 22 Estados mais o Distrito Federal), tendo em vista a PEC 549/06 que está na pauta para votação pela da Câmara dos Deputados, a qual, como está, não atende as expectativas das instituições militares estaduais.
Desta vez todos fardados ocuparam organizadamente, e sob orientação da FENEME – Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais, CNCG – Conselho Nacional de Comandantes-Gerais e assessorias parlamentares da PM e do CBM, vários espaços da Câmara dos Deputados, realizando, como já vem ocorrendo nas últimas semanas, um “corpo a corpo” com os parlamentares, em especial as lideranças da Casa.
Além de vários Comandantes-Gerais, Subcomandantes-Geras, Chefes de Estado Maior, e assessores parlamentares de várias Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, destacou-se a presença de entidades de Oficiais, principalmente as filiadas a FENEME, dentre elas: ASOFBM – RS (Cel RR Cairo e comitiva), ACORS – SC (Cel Marlon e comitiva), AORPM – SP (Cel RR Cruz), ASSOFPM – MS (Cel Azamor e comitiva), AOCBM– MS (Maj Marcelo e comitiva), ASSOF – MT (Maj Rondon e comitiva), ASOFPM – DF (Maj Lima Filho e comitiva), ASSOFBM – DF (Cel RR Edmilson e comitiva), ASSOMAL – AL (Maj Fragoso) COAC – AC (Cel Anastácio), AOPM – BA (Maj Correia), bem como entidades ainda não filiadas.
Da mobilização de mais de 300 Oficiais resultou esclarecimentos aos parlamentares, fazendo o contraponto necessário à argumentação, até então, dos Delegados de Polícia.
Nas próximas semanas um grupo de Oficias continuará na Câmara dos Deputados realizando contatos e acompanhando os acontecimentos, com o objetivo impedir que a PEC 549/06 seja pautada sem que haja um consenso sobre a matéria.
O presidente da FENEME, Coronel PMSC Marlon Jorge Teza, na ocasião manifestou-se dizendo: Foi uma grande e ordeira mobilização dos Oficiais e, com certeza, ficou demonstrado que não há como aprovar uma emenda constitucional sem haver um amplo debate e o conseqüente consenso. E Finalizou: Nós não aceitaremos que façam isso com os Oficiais e as valorosas instituições militares estaduais.