NOTÍCIAS RELACIONADAS A PRISÃO DO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE OFICIAIS MILITARES ESTADUAIS DO PIAUÍ

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Coronel e Advogado da FENEME faz defesa de capitão preso por insubordinação

Foto: Jailson Soares

O coronel Elias Miller da Silva, advogado da Feneme

O coronel Elias Miller da Silva, advogado da Feneme
 

 

O coronel Elias Miller da Silva, advogado da Feneme (Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais), veio a Teresina para defender o capitão Evandro Rodrigues da Silva, preso nesta segunda-feira por insubordinação ao coronel Francisco Prado, comandante geral da Polícia Militar do Piauí.

Evandro foi acusado de incitamento, desrespetio a superior, publicação ou crítica indevida, e desobediência, supostamente praticados durante uma discussão que Evandro travou com o coronel Prado na quinta-feira da semana passada, quando tropas da PM preparavam-se para viajar rumo às cidades do interior com a missão de garantir a segurança das eleições.

Na ocasião, o capitão Evandro, que é presidente da Associação dos Policiais Militares do Estado do Piauí (Amepi), exigiu que o coronel Prado garantisse o depósito dos valores das diárias nas contas dos policiais.

Elias Miller, que é diretor de Relações Institucionais e Assuntos Legislativos da Feneme, disse que a prisão foi ilegal porque Evandro Rodrigues é presidente da associação que representa a classe dos policiais militares, e, portanto, possui o direito legistimo de manifestar-se contra qualquer arbitrariedade. Além disso, pesa o fato de que o capitão apresentou-se voluntariamente em duas unidades da Polícia Militar, uma em Piripiri e outra em Teresina, na Cavalaria. Por conta disso, ele não poderia ser preso em flagrante, como ocorreu.

O coronel advogado disse ainda que o depósito imediato nas contas dos PMs para trabalharem durante as eleições é um direito mínimo garantido por lei. “Tanto é legítimo que as diárias caíram nas contas duas horas após a reivindicação do capitão Evandro no Quartel do Comando Geral”, ponderou Elias Miller.

Ademais, o oficial disse que o Governo do Estado foi “irresponsável” e “negligente” ao não liberar as diárias com antecedência. “As tropas não poderiam ser enviadas ao interior do Estado sem a garantia de alimentação”, denunciou.

O advogado também fez duras críticas ao coronel Francisco Prado, comandante da PM no Piauí. Elias Miller disse que o Comando Geral também foi irresponsável por ter cumprido ordens do governo sem levar em consideração o bem-estar dos militares.

Com relação à defesa do capitão, Miller disse que já apresentou o pedido de relaxamento de prisão e que o caso ganhou grande repercussão em todo o País.

O pedido de libertação do capitão Evandro será analisado pela juíza Valdênia Marques, da 9ª Vara Criminal. O advogado afirma, ainda, que apresentará novos recursos, caso a magistrada negue a solicitação.

Por fim, o advogado afirmou que as condições da cela em que o capitão está são inapropriadas, confirmando denúncia feita por Liana Rodrigues, esposa do policial. “O quarto (cela) é pequeno, só são permitidas quatro visitas por dia e a Rone montou um esquema de segurança impedindo que oficiais do CFAP passassem para o GTAP e tivessem contato com o Evandro”, disse Liana, acrescentando que seu marido há muito tempo sofre perseguição por parte do Comando Geral da PM e do Governo do Estado, tudo motivado por suas lutas em busca de melhorias para a categoria que representa.

 

 

 

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Tumulto atrasa embarque de PMs para eleições

O presidente da Associação dos Oficiais impede que as tropas viagem. Ele disse que ameaçado de ser preso pelo comando.

Dezenas de policiais militares que esperam no Quartel Geral do Comando da Polícia Militar só começaram a embarcar para as cidades do interior do Piauí por conta das eleições, cerca de uma hora e meia após o previsto. Eles se negavam a viajar sem que as diárias estivessem em suas contas. Somente no QCG cerca de 700 homens estavam prontos para a viagem.
Fotos: Carlos Lustosa/Cidadeverde.com

O tumulto aconteceu com a chegada do presidente da Associação dos Oficiais, capitão Evandro, ao quartel logo no início da manhã e questionou a tropa se iria viajar mesmo sem as diárias. Por conta das palavras de ordem aos policiais, ele disse que o comandante geral, coronel Francisco Prado, lhe deu voz de prisão.

“O problema é que o Comando Geral quer impor condições aos policiais a todo momento. Eles nos deram dois ticketes de R$ 15 para passar quatro dias. Sendo que no interior não há onde trocar. O comandante geral afirmou que o dinheiro já estava garantido. Nós não queremos impedir nada. Assim que o dinheiro for depositado nós embarcamos. Estamos todos prontos para viajar mas sem diária ninguém embarca. O comandante Geral me deu voz de prisão e tentou pegar meu celular”, declarou capitão Evandro.

Por conta dos ânimos acirrados, policiais da Rone foram chamados para o local. O presidente tentou impedir também que os militares dos batalhões viajassem até as as diárias estivessem na conta. Mas, era tarde demais, muitos já haviam embarcado. Outros foram até a sede da Associação para esperar uma posição sobre o embarque.

Outro lado

Após uma hora e meia do tempo marcado para o início do embarque, o coronel Jaime Oliveira, corregedor da Polícia Militar, anunciou à tropa que um representante do Banco do Brasil esteve no QCG e garantiu que as diárias estarão nas contas ainda hoje. Ele afirmou que embora os bancários estejam em greve, o dinheiro será depositado.

“O superintendente do Banco do Brasil assegurou que o dinheiro foi enviado ontem a tarde, mas por conta de pendências entre o banco e a secretaria, o dinheiro só pode ser depositado hoje e deve está na conta até o final do expediente. Nenhum policial é menor de idade, eles sabem que tem o compromisso com o Piauí e o pleito eleitoral. Aqueles que não embarcarem irão responder por insubordinação”, declarou o corregedor.

Após a declaração, os policiais começaram a embarcar e deixam o pátio do Quartel Geral do Comando da Polícia Militar.

redacao@cidadeverde.com

Link da fonte: http://www.cidadeverde.com/tumulto-atrasa-embarque-de-pms-para-eleicoes-65709  

 

 

Presidente da Associação dos PMs é detido por criar tumulto

Capitão Evandro Silva se apresentou pela manhã e foi detido por desobediência e tentativa de motim. Defesa recorrerá.

O Presidente da Associação dos Policiais Militares do Estado do Piauí (AMEPI), capitão Evandro Rodrigues da Silva, foi detido no início da tarde de hoje (04). De acordo com a esposa do policial, Liana Rodrigues, ele se apresentou voluntariamente a sede da cavalaria da Polícia Militar. O motivo da prisão seria a transgressão ao código penal militar, desobediência e tentativa de motim. 

 

No último dia 30 de setembro, capitão Evandro chegou a receber voz de prisão do comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Francisco Prado, por iniciar um tumulto durante o embarque dos policiais que fariam o reforço da segurança em alguns municípios do interior do Estado, durante as eleições.

Link da Fonte: http://www.cidadeverde.com/presidente-da-associacao-dos-pms-e-detido-por-criar-tumulto-65956

Link da Fonte: http://www.sistemaodia.com/noticias/coronel-vem-de-sao-paulo-para-defender-capitao-preso-por-insubordinacao-no-piaui-90986.html